quarta-feira, 4 de março de 2020

A DOR


Adão de Souza Ribeiro


Há uma dor,
Que me atormenta.
Tira meu sono,
Feito mar revolto,
Numa tormenta.
Dor não passa
Me deixa à deriva
Sem rumo, sem jeito.
Faz do leito,
Deserto de espinho.
Feito agulha
Pontadas infinitas.
Por que amarguras
Numa vida
Tão passageira?
Mas se ela existe,
Fugir dela não.
Ela purifica a alma
E afaga o coração.

Peruíbe SP, 04 de março de 2017.

Nenhum comentário: