Adão de Souza Ribeiro
Eu não sei porque insisto,
No amor tão tresloucado.
Sei que só pode ser bonito
Quando estão lado a lado.
Eu não sei porque escrevo,
Coisas que vem do coração
Pois sem querer faço verso
Sofrer de amor é só ilusão.
Eu não sei porque doente,
Fico com a saudade de ti.
Que o coração não mente
São ricos tempos que vivi.
Eu já não sei porque choro
De verter lágrimas sem fim
Num sofrimento tão sonoro
Que acalenta a alma assim.
Eu já nem sei porque sofro,
Por alguém que não me vê
Será eu que sou um louco,
Por que, ó Deus, por que?
Peruíbe SP, 25 de
novembro de 2022.