O meu amor é tão devasso
Sem escrúpulo, sem pudor
Se penso que me satisfaço
Quer mais, da minha flor!!
O meu amor não tem limite
O seu fogo nunca se apaga.
Se não quero que arrisque,
Ele não me ouve, disfarça.
O meu amor é uma chama
Que queima e que se arde
Incendeia o lençol a cama
Num desejo sem vaidade.
O meu amor é tão bandido;
E assim satisfaz sua amada
Gosta do prazer escondido
Como a lua na madrugada.
O meu amor é tão perverso
E de uma candura sem fim
Que se não couber no verso
Caberá no teu sexo, em mim.
Peruíbe SP, 30 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
A FLECHA DO CUPIDO
O meu coração foi atingido,
Por uma flecha tão certeira
A doce flecha de um cupido
De uma paixão tão cegueira.
Hoje, oh Deus, é prisioneiro
De sentimento tão violento,
Ele sofre calado dia inteiro,
E busca consolo por dentro.
Triste se definha aos poucos
Por saber que tudo é ilusão.
E podem chamá-lo de louco
Sofrer são coisas do coração.
Mas se tudo, um dia passa,
Assim como é tudo na vida.
Que seja com leveza, graça
No colo da pessoa querida.
Peruíbe SP, 24 de agosto de 2012
Por uma flecha tão certeira
A doce flecha de um cupido
De uma paixão tão cegueira.
Hoje, oh Deus, é prisioneiro
De sentimento tão violento,
Ele sofre calado dia inteiro,
E busca consolo por dentro.
Triste se definha aos poucos
Por saber que tudo é ilusão.
E podem chamá-lo de louco
Sofrer são coisas do coração.
Mas se tudo, um dia passa,
Assim como é tudo na vida.
Que seja com leveza, graça
No colo da pessoa querida.
Peruíbe SP, 24 de agosto de 2012
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