quinta-feira, 26 de março de 2020

BARQUINHO DO AMOR


Adão de Souza Ribeiro


Ah, Como dói no peito,
Saber que te amo tanto!
Forte, assim, desse jeito.
É que sou demais tonto.


Queria amar pouquinho.
Só um tanto, o suficiente.
Navegar feito barquinho,
Num sonho para sempre.


O amor não tem medida,
E nem um pingo de juízo.
Corre se te sopra a vida,
Fuja do tempo perdido.


O amanhã é o timoneiro,
A velejar no manso barco.
Nele levo o verso inteiro.
Logo te busco, não tardo.


 Do sentimento não caçoa
Pois toma o tento menina.
O desejo é a velha canoa,
Seguindo sua própria sina.      


Peruíbe SP, 26 de março de 2020.

3 comentários:

Unknown disse...

Parece que foi feito com uma grande conexão com outra pessoa! Me vi nesses versos mais que qualquer coisa!

Unknown disse...

Parabéns

Selma Santos disse...

Escrever é magia
Escrever é emoçao
escrever é extrair palavras
do fundo do coraçao.

Meu querido amigo, tambem adoro escrever poemas e esta é mais uma coisa na qual vc me surpreendeu.Continue escrevendo, pois expressar o que sentimos de maneira poetica, é um dom maravilhoso.