Adão de Souza
Ribeiro
A vida escorre entre os dedos
Feito mais antigas cachoeiras.
E assim correm todas faceiras,
Sem esconderem os segredos.
Avida como águas cristalinas
Segue formosa lá pelos vales
Não leva do ontem os males,
Pura e santa, como meninas.
E a vida só tem na ribeirinha
Aquilo que vai lhe fazer bem
Flores e o vagalume tem tem,
Por isso, nunca está sozinha.
Avida seja lá
noite ou de dia,
Ela estará navegando no sorrir
Porque maior segredo do elixir
Está na paz da alma que sorria.
A vida naquele leve chuá chuá,
Cumpria missão tão sacrossanta.
E lá escorria a sua tristeza tanta,
No barco a alegria corria pra cá!
Peruíbe SP, 12
de março de 2021.
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