quinta-feira, 4 de abril de 2024

IGUALDADE DE GÊNERO

 

Adão de Souza Ribeiro

                              Ele: Deixa eu ver sua pepeka

                               Ela: Deixa eu ver seu pipiu.

                        Assim as crianças mataram a curiosidade e, acima de tudo, descobriram que eram diferentes, embora fossem seres humanos. E com este diferencial, cresceram e conviveram harmoniosamente para a vida eterna. Eles exploraram todo tipo de brincadeira, inclusive, brincar de casinha. Os meninos nunca tocaram na pepeka delas e elas no pipiu deles. Desde cedo, aprenderam a se respeitarem. Infância bonita de se ver.

                        Só na juventude, quando os hormônios estavam à flor da pele, foi que perceberam para que servia o pipiu e a pepeka. Como moravam na cidade interiorana, levando uma vida pacata e longe da contaminação da cidade grande, não estavam impregnadas pelos pensamentos maldosos dos tais manipuladores da mente humana.

                        Lá na cidade pequena e bucólica, ela aprendeu exercer a sagrada missão de mulher, dona de casa, esposa e mãe. Ele, por sua vez, desenvolveu com maestria a honrosa missão de provedor do sustento do lar. Ao sair para o trabalho e retornar com o alimento, cumpria sua rotina cotidiana. Ao sustentar e educar os filhos e, ainda, inundar a esposa de carinho, sentia-se realizado.

                        O menino do pipiu, era avesso a qualquer tipo de agressão, fosse ela física ou psicológica. Para ele, a mulher nasceu para ser protegida, amada e possuída. Ele a possuía sexualmente, claro!  Ao perceber que o menino a protegia e a desejava, ela sentia-se realizada por completo. A vida do casal seguia os desígnios de Deus.   

                        Na casa não havia televisão, apenas um rádio sobre a cristaleira da sala. Através daquele aparelho, ouvia-se músicas antigas e notícias do lugarejo. A menina da pepeka, agora, uma mulher madura, gastava o seu tempo com os afazeres domésticos. As obrigações do lar eram tantas, que o dia era curto demais. Já à noite, sob a luz de lamparina, quando as crianças estavam no sono profundo, queria só o chamego do marido, nada mais.

                        E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como que diante dele”. – Gênesis 2:18.  Portanto, Deus criou a mulher para ser auxiliar do homem e não sua inimiga, como quererem propagar os discípulos do quanto pior, melhor.

                        Ao saírem em busca da falsa igualdade, as mulheres abandonaram os filhos, deixando-os à mercê dos maléficos ensinamentos das ruas. Querem incutir nelas, a ideia de que é uma desonra ser dona de casa, esposa e mãe. Eu respeito e adoro as mulheres, a começar pela minha mãe, irmãs, filhas e neta. Eu, particularmente, adoro mulher e, por isso, lambo até o beiço.

                         Há uma diferença latente entre feminista e feminina. Para mim, a feminista é uma mulher frustrada e mal-amada, com desejo enrustido de ser homem. Já a feminina é dócil, delicada, atraente e bem realizada como fêmea. Portanto, a feminina tem orgulho de ser dona de casa, esposa e mãe.

                        Enquanto isso, na cidade grande, as mulheres catequisadas pela mídia selvagem, perdiam o tempo com uma tal de “igualdade de gênero”. Por mais evoluídas que fossem, não percebiam que estavam sendo manipuladas pelo capitalismo faminto e pelo consumismo desenfreado.  Elas deixavam escapar o prazer de ser mulher e de agradar a Deus.

                        Deus me afasta da mulher que foge do princípio de ser mulher. Credo!

 

Peruíbe SP, 04 de março de 2024.

 

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