Adão de Souza
Ribeiro
Ele:
Deixa eu ver sua pepeka
Ela:
Deixa eu ver seu pipiu.
Assim as crianças mataram a curiosidade e,
acima de tudo, descobriram que eram diferentes, embora fossem seres humanos. E com
este diferencial, cresceram e conviveram harmoniosamente para a vida eterna. Eles
exploraram todo tipo de brincadeira, inclusive, brincar de casinha. Os meninos
nunca tocaram na pepeka delas e elas no pipiu deles. Desde cedo, aprenderam a
se respeitarem. Infância bonita de se ver.
Só na juventude, quando os hormônios estavam
à flor da pele, foi que perceberam para que servia o pipiu e a pepeka. Como
moravam na cidade interiorana, levando uma vida pacata e longe da contaminação
da cidade grande, não estavam impregnadas pelos pensamentos maldosos dos tais
manipuladores da mente humana.
Lá na cidade pequena e bucólica, ela aprendeu
exercer a sagrada missão de mulher, dona de casa, esposa e mãe. Ele, por sua
vez, desenvolveu com maestria a honrosa missão de provedor do sustento do lar.
Ao sair para o trabalho e retornar com o alimento, cumpria sua rotina cotidiana.
Ao sustentar e educar os filhos e, ainda, inundar a esposa de carinho,
sentia-se realizado.
O menino do pipiu, era avesso a qualquer tipo
de agressão, fosse ela física ou psicológica. Para ele, a mulher nasceu para
ser protegida, amada e possuída. Ele a possuía sexualmente, claro! Ao perceber que o menino a protegia e a desejava,
ela sentia-se realizada por completo. A vida do casal seguia os desígnios de
Deus.
Na casa não havia televisão, apenas um rádio
sobre a cristaleira da sala. Através daquele aparelho, ouvia-se músicas antigas
e notícias do lugarejo. A menina da pepeka, agora, uma mulher madura, gastava o
seu tempo com os afazeres domésticos. As obrigações do lar eram tantas, que o
dia era curto demais. Já à noite, sob a luz de lamparina, quando as crianças
estavam no sono profundo, queria só o chamego do marido, nada mais.
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem
esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como que diante dele”. – Gênesis
2:18. Portanto, Deus criou a mulher para
ser auxiliar do homem e não sua inimiga, como quererem propagar os discípulos do
quanto pior, melhor.
Ao saírem em busca da
falsa igualdade, as mulheres abandonaram os filhos, deixando-os à mercê dos
maléficos ensinamentos das ruas. Querem incutir nelas, a ideia de que é uma
desonra ser dona de casa, esposa e mãe. Eu respeito e adoro as mulheres, a
começar pela minha mãe, irmãs, filhas e neta. Eu, particularmente, adoro mulher
e, por isso, lambo até o beiço.
Há uma
diferença latente entre feminista e feminina. Para mim, a
feminista é uma mulher frustrada e mal-amada, com desejo enrustido de ser
homem. Já a feminina é dócil, delicada, atraente e bem realizada como fêmea.
Portanto, a feminina tem orgulho de ser dona de casa, esposa e mãe.
Enquanto isso, na cidade grande, as mulheres
catequisadas pela mídia selvagem, perdiam o tempo com uma tal de “igualdade de
gênero”. Por mais evoluídas que fossem, não percebiam que estavam sendo
manipuladas pelo capitalismo faminto e pelo consumismo desenfreado. Elas deixavam escapar o prazer de ser mulher e
de agradar a Deus.
Deus me afasta da mulher que foge do
princípio de ser mulher. Credo!
Peruíbe SP, 04 de
março de 2024.
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