Adão de Souza
Ribeiro
Não quero morrer agora
Na vida, eu tenho plano.
O sonho a alma revigora
Vou amar no fim do ano.
Pra morrer ainda é cedo,
Pois há muito que fazer.
Amanhã tem um enredo
Escrito lá no amanhecer.
No coração pulsa a vida,
A mente pensa no futuro.
Morte na sua vinda e ida,
Deixa a alegria no escuro.
No peito mora esperança,
Tudo me inspira amor e fé.
A natureza canta e dança,
Mulher fazendo o cafuné.
A poesia muito me espera
Vá lá pra banda do Norte.
Coração anseia a quimera
Não queira mudar a sorte.
Agora não quero morrer
E deixa isso para depois
Bem antes do entardecer
Vou comer baião-de-dois.
Peruíbe SP, 01 de
abril de 2024.
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