Adão de Souza
Ribeiro
Mulher não havia mais bela
Lá na banda do meu sertão.
Fitava os lindos olhos dela,
Como quem vê a imensidão.
Sou simples e sou caipira,
Mas de beleza eu entendo.
Tempo passa o mundo gira
O amor me serve de alento.
É cinderela aquela menina,
E só ela sabe me fazer feliz.
Quando choro só ela anima
Diante dela sou só aprendiz.
Mulher, o corpo de violino
E que deseja o meu abraço.
Ela sabe conduzir o destino
O amor me perco, me acho.
Mas quando a amada quer,
No mundo, ninguém segura
E o querer daquela mulher,
Embriaga com sua ternura.
Peruíbe SP, 17 de
abril de 2024.
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