Adão de Souza Ribeiro
Da janela, na fresta.
Vejo a vida lá fora
Agora só me resta
Saudade de outrora.
Vestida de inocência
Olho minha cabrocha
Vivo a velha crença:
De mim ainda gosta.
O Sonho passou além
Restou a antiga janela
Lembrança vai e vem
Bailar da menina bela.
Hoje feliz e bem casada
Eu perdido em poema
Desejo não muda nada
Amar ou não, o dilema.
Fechei a casa da ilusão
Botei trava e tramela.
Apaguei luz do coração
Não vou lembrar dela.
Vou contar um segredo
Tímido e coração pueril
Escapou entre os dedos
Não fui feliz por um fio.
Peruíbe, 07 de
outubro de 2020.
4 comentários:
Que legal amigão, estava com sdds, poesia acalenta a alma...
Parabéns ,muito bom
Parabéns, de volta o Aristeu sonhador e guerreiro......
Parabéns sempre! Belo poema. Uma semana de muitas inspirações
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