Adão de Souza
Ribeiro
Maria jura e como jura
Jura que ainda é virgem
Sofre muito de vertigem
Não perde a compostura.
Menina muito assanhada
Levada e de pouco pudor
Ela acorda de madrugada
Sonhando que fez amor.
Tal formosura não se viu
Ali na minha terra natal.
Causava desejo e calafrio.
Era homem passando mal.
Mulher meiga, tão bonita.
A beleza de causar inveja
Naquele vestido de chita
Faz o padre errar na reza.
Existe uma disputa velada
Da menina nascida na roça
Tudo nela transpira graça.
Meu Deus, virgem nossa!
Peruíbe SP, 07
de fevereiro de 2020.
Um comentário:
Muito bonito é isso aí temos que ser humildes o tempo todo,todo tempo
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