Adão de Souza
Ribeiro
Eu não posso voar alto.
As asas não o têm vigor
Acordo de sobressalto,
Sonhando ser o condor.
Eu correr por aí, jamais.
Alegre pela vida e livre
Como são tristes os ais,
Da felicidade que tive.
Mas a vida prega peça,
E muda tudo de rumo.
Cante e não esmoreça.
E tudo volta ao prumo.
Mas a ilusão tem asas,
Leva aonde eu quiser.
Quando volto pra casa,
Tenho amor da mulher.
Poesia por única amiga
Segura na minha mão.
Nos seus versos abriga
Os sonhos na canção! Peruíbe SP, 27
de março de 2022.
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