Adão de Souza
Ribeiro
Desejei-te, quantas vezes.
E tu nem me percebestes.
Lá se foram anos e meses,
De sentimento inconteste.
Gritei este teu lindo nome
Calado aos quatro ventos.
Até hoje, o amor consome,
Este meu corpo por dentro.
Chorei, quando pela praça,
Com tua inocência infantil.
Desfilava com muita graça,
Pelo meu coração tão vazio.
Sonhei. E todo poeta sonha
Em ser amado, feliz um dia.
Deixar esta vida enfadonha
Ir voar nas asas da cotovia!
Peruíbe SP, 04
de março de 2022.
Um comentário:
Parabéns...lindo poema!!!
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