sexta-feira, 4 de março de 2022

DESEJO INCONTESTE

 

Adão de Souza Ribeiro

Desejei-te, quantas vezes.

E tu nem me percebestes.

Lá se foram anos e meses,

De sentimento inconteste.

 

Gritei este teu lindo nome

Calado aos quatro ventos.

Até hoje, o amor consome,

Este meu corpo por dentro.

 

Chorei, quando pela praça,

Com tua inocência infantil.

Desfilava com muita graça,

Pelo meu coração tão vazio.

 

Sonhei. E todo poeta sonha

Em ser amado, feliz um dia.

Deixar esta vida enfadonha

Ir voar nas asas da cotovia!

 

Peruíbe SP, 04 de março de 2022.

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns...lindo poema!!!