Adão de Souza
Ribeiro
Quando escrevo, faço com a alma.
Este incauto coração vai à frente.
Eu traduzo o que a pessoa sente,
Isto tanto me alegra e me acalma.
Nunca faço nada por encomenda,
Pois é o sentimento que comanda.
Se o peito dói, ele logo se abranda.
Imploro-te que doravante entenda.
As palavras é o ouro que se lapida,
Ganham formas de joias tão raras.
Pela minha mão, o amor escancara.
E embelezam a tudo que dão vida.
Por isso, digo que o poeta e poesia,
Se sente e que isso se explica jamais.
Sobrevivem a calmaria e vendavais,
Querer defini-los é a santa heresia!!
Peruíbe SP, 18
de março de 2022.
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