Adão de Souza
Ribeiro
- Oi amor, você não presta.
E eu respondia: Tudo bem.
Calmo e sem muita pressa:
Se prestasse graça não tem.
Sem coração é um perdido,
Repetia nervosa e agitada.
E eu sussurrava ao ouvido:
Faço amor de madrugada.
Some agora do meu leito,
Se dormir, mato e esgano.
E eu: Se me der um beijo,
Dou filho no fim do ano.
Não é homem, é moleque,
Vê se cresce e toma tento.
E eu: Para e não aborrece,
Chega aqui e te esquento.
Já inerte, suada e vencida,
Os seios fartos e toda nua,
Eu disse: Tu és minha vida.
E ela: Vem amar, sou tua!!
Peruíbe SP, 06 de maio
de 2020.
3 comentários:
😂👍✌️ boa boa
Erotismo de auto grau e valor, um amor de verão, talvez, muito legal ...
Ótimo! Adorei.
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