Adão de Souza
Ribeiro
Maria, a minha doce irmã,
Adorava em ir ao mercado.
Então ia todas as manhãs,
Como se fosse rito sagrado.
Chega com o pacote cheio,
De coisas que eu não sabia
Bem curioso e sem rodeio,
Dizia: O que é isso Maria?
Isso tudo para o sustento,
Que corpo e alma precisa.
E não se vive a contento,
O que se nega nesta vida.
O que se nega nesta vida.
As graças da irmã Maria,
De nome Maria da Graça.
Com o pacote de iguaria,
De nome Maria da Graça.
Com o pacote de iguaria,
Era só atravessar a praça.
Trazia na mão a bondade,
E o que cabia no coração.
Só não sabia a sua cidade
Era o pacote de gratidão!!
Peruíbe SP, 11
de maio de 2020.
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