Adão de Souza
Ribeiro
Quando eu era pequeno
E nem gatinhar eu sabia.
Ela de olhar tão sereno,
Cuidava com sabedoria.
Afugentava o pesadelo,
Que rondava meus dias.
Tinha tanto amor e zelo
As dores nem percebia.
E eu cochilava no berço,
Mas ela rezava por mim.
Fracionada no seu terço,
Em tantas noites assim.
Se foram tantas manhãs.
Eu sei que o tempo passa
Mas continua minha mãe
E para mim só isso basta.
Peruíbe SP, 09
de maio de 2020.
2 comentários:
Muito legal Adão
Mãe, anjo da guarda encarnado que Deus põe em nossa existência...
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