sábado, 9 de maio de 2020

AMOR DE BERÇO


Adão de Souza Ribeiro

Quando eu era pequeno
E nem gatinhar eu sabia.
Ela de olhar tão sereno,
Cuidava com sabedoria.

Afugentava o pesadelo,
Que rondava meus dias.
Tinha tanto amor e zelo
As dores nem percebia.

E eu cochilava no berço,
Mas ela rezava por mim.
Fracionada no seu terço,
Em tantas noites assim.

Se foram tantas manhãs.
Eu sei que o tempo passa
Mas continua minha mãe
E para mim só isso basta.

Peruíbe SP, 09 de maio de 2020.

2 comentários:

Pfontes33@yahoo.co.br disse...

Muito legal Adão

Unknown disse...

Mãe, anjo da guarda encarnado que Deus põe em nossa existência...