Adão de Souza
Ribeiro
Só agora eu te desafio,
Como eu sou, ser forte.
Fugir do traiçoeiro bote
Deste mundo tão hostil.
Todo dia tu me afronta
E provoca este meu ego
Eu até já perdi a conta.
Evito a briga, não nego.
E tocaia desde menino,
De repente perco juízo.
Furioso como paladino
Perder é meu prejuízo.
Eu sou filho de matuto
Sei como me defender
A fé será o meu escudo
E espero ao envelhecer
Morte, tenho a crença
Que vale a pena a luta.
Porém se nesta disputa
Tu vencê-la, paciência.
Peruíbe SP, 12 de
novembro de 2023.
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