Adão de Souza
Ribeiro
Quantas noites em branco,
Madrugadas mal dormidas
Era só o soluço e o pranto,
Que acalentava minha vida
A manhã sem ter alvorada
E as tardes sem por do sol
Tantas procuras por nada.
A enorme frieza do lençol.
São inacabados poemas,
Escritos com as lágrimas.
Dá no peito dor extrema
A saudade fica, dor passa
Quanto tempo já perdido
Sonho com o que não era
Meu coração está ferido,
Amanhã a nova quimera.
Peruíbe SP, 24
de junho de 2022.
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