Adão de Souza
Ribeiro
Não pergunta por que te venero
Por que sofro paixão recolhida
Se tu queres que eu seja sincero
Só o coração sabe, minha amiga
Se de sofrer não me arrependo
Não questiona o meu desatino
Eu sou tão livre como o vento
É doce ilusão, coisa de menino.
Tudo na vida tem lá um preço
E faz do gostar algo mais belo
Por isso, amiga, é que padeço.
Sofro, choro e me descabelo.
Vida passou e fiquei adulto
Sei que não debutou o amor.
Por isso que até hoje eu luto
Para colher o néctar da flor!
Peruíbe SP, 12
de junho de 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário