Adão de Souza
Ribeiro
A alma sente
O coração chora
O corpo ardente
Quer você agora.
O olhar avista
O passo tropeça
A boca avisa
Tudo é uma festa.
O lábio beija
A voz sussurra
A fé bendita seja
Diante das amarguras.
O sonho divaga
A razão prevalece
A realidade amarga
Abraça como cipreste.
O amor liberta
O desejo implora
O verso é do poeta
A rima não tem hora.
Peruíbe SP, 23
de junho de 2021.
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