Adão de Souza
Ribeiro
Menina levada da breca
Em dizer que não me vê.
E que brincadeira é essa.
Se eu não vivo sem você.
Eu sou um menino pobre,
Até o nobre ama plebeia.
E de mim não se esnobe,
Eu não mudarei de ideia.
Criança pára de criancice
E se a onda busca do mar.
A felicidade ainda existe.
A você, isso posso provar.
Não tenho nada no Banco
Para comprar teu carinho.
Mas por eu te amar tanto,
Não me deixa tão sozinho.
Faço de tudo. Que me diz?
Teu olho hipnotiza a alma
Brinca um pouco: ser feliz.
O cheiro suave me acalma.
Menina deixa de meninice,
Vem para meu aconchego.
Alimenta este meu fetiche,
E corre para cá, ainda cedo.
Por ser a mais bela menina,
Não maltrata meu coração.
Sabe que a vida lhe ensina:
Com amor, não brinca não!
Peruíbe SP, 23
de fevereiro de 2021.
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