Adão de Souza
Ribeiro
Vindo de um reino bem distante
De porte garboso e com nobreza
Num voo veloz e demais rasante
Não perde o que busca: sua presa.
Num voo alto, além do infinito.
Com visão clara e bem apurada,
Sabe onde encontra seu inimigo.
Quer seja de dia ou madrugada.
Para renovar o corpo cansado
Trocar o bico, asas e as penas.
Sobe no topo de um penhasco,
Para vencer este triste dilema.
Se a tempestade cruza a trilha.
Não foge, mas calma enfrenta,
Sabe que acima dali, sol brilha.
Aos vinte e depois dos oitenta.
Dizem que é uma ave de rapina,
A sobrevivência é coisa de Deus.
Por isso é que a vida me ensina:
Sou a guerreira águia e ela é eu!
Peruíbe SP, 06
de fevereiro de 2021.
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