quarta-feira, 23 de setembro de 2009

POSSE DOS IMORTAIS DA ACADEMIA PERUIBENSE DE LETRAS

Realizada em 19 de novembro de 2005, às 20:00 horas, no Espaço Cultural "Vitória Régia", sito à Avenida Padre Anchieta, nº 2951, Jardim Florida, Peruibe SP

DISCURSO DE POSSE
(Proferido pelo Acadêmico Adão de Souza Ribeiro, Presidente da Academia Peruibense de Letras)
Excelentíssima Senhora Julieta Fujinami Omuro, MD Vice-Prefeita; Excelentísimo Senhor Raimundo de Souza, Primeiro Sargento - comandante do Tiro de Guerra; Excelentíssimo Senhor Celso Ricardo Junior, Segundo Tenente, comandante interino da Policia Militar de Peruibe SP; Excelentíssimo Senhor José Fernandes Aparecido Zanelatto, segretário geral da Academia Peruibense de Letras, em nome de quem cumprimentamos as demais autoridades presentes. Senhores e senhoras. Nobre confrades e confreiras. Eu vos agradeço pela presença nesta solenidadede posse dos componentes da Academia Peruibense de Letras.
* A idéia da formação de Academias, nasceu a partir do momento em que nos Jardins de Academus, há exatamente dois mil, quatrocentos e dois anos atras, Platão, o genial Platão, se via cercado de uma plêiade de moços famintos do saber, sedentos do conhecer. Fundava-se ali, a Academia de Platão, a primeira de todas as Academias.
Hoje, as Academias estão presentes em todos os recantos da terra, onde quer que haja homens cobiçosos de aumentar sua sabedoria, escorados no ideal da cultura, alimento essencial para o desenvolvimento do espírito.
As Academias perseguem uma meta. Diógenes, para satisfazer a curiosidade de Platão, que buscava descobrir quais os intentos do filósofo "cínico", definiu o saber com uma farse de simplicidade encantadora: "In omnibus, respice finen" - "Em todas as coisas, considere atentamente o fim".
Por sua vez, Aristóteles proclamou que: "Nada se faz sem que haja uma razão suficiente". De fato, não existe ação sem motivo. Toda ação visa alcançar um fim. * (Extraído da Revista "A Verdade", ano XL, nº 359, setembro/outubro 90)
Estribados neste raciocínio, podemos afirmar que a Academia Peruibense de Letras tem como finalidade: a cultura do vernáculo; o apreço à literatura brasileira; a defesa permanente de nossa herança literária, científicae artística; estimulo às atividades literárias; defesa das liberdades democráticas e da livre manifestação de pensamento; do patrimônio cultural da nação em geral e, ainda, da região de Peruibe SP.
A Academia nasceu do ensejo de um grupo de escritores e poetas, convocados pelo "Jornal Análise", através da escritora Eugênia Flavian, nossa matriarca, de lapidarem na bigorna do sonho de imortalidade, o resgate da história de nosso povo. Neste primeiro ano de luta, buscamos força no Divino Criador e a pereseverança contida no coração de cada literarato. Mas nossa longa jornada, apenas começou.
A construção de uma sede própria, que temos certeza contar com o apoio das autoridades constituídas, empresas privadas e a população em geral e, ainda, o lançamento de obras e concursos literários, são apenas alguns dos nossos objetivos.
Hoje, existimos de direito e de fato. A Academia, representada pelos Acadêmicos e suas respectivas obras, são patrimônio vivo de seu povo. Embora cada um de seus membros tenha suas convicções pessoais sobre os mais diversos temas da vida, não é permitido em seu seio, o proseletismo religioso ou político. Não defendemos segmentos filosóficos, mas sim, a liberdade democrática e livre manifestação de pensamento, conforme já foi dito anteriormente.
Como pensadores e sabedores de que o progresso é essencial para o homem, temos a obrigação de lutarmos contra as injustiças sociais; a corrupção; a ignorância; os preconceitos de raça, credo ou cor; a censura; o analfabetismo; a miséria; a escravidão fisica e mental, enfim, todos os males, os quais reduzem o homem a um ser insignificante.
Não pensamos individualemente, mas, sim, coletivamente. Através da filosofia, discutida academicamente, buscamos a perfeição moral, espiritual e intelectual do homem. Buscamos na sabedorira, a resposta para a nossa transição na terra. Acreditamos que só através da cultura, o homem será capaz de romper as barreiras da ignorância e do vício. A evolução da humanidade está diretamente ligada à arte de pensar e refletir sobre os desígnios da vida. "Penso, logo existo", disse o filósofo francês Rene Descartes.
Não defendemos a arte, somente pela arte. Mas defendemos a arte, como mola propulsora da evolução da alma e do espírito e, muito mais, como bálsamo que alimenta o conehcimento. TAmbém, vemos na arte, a forma de resgatar a história de um povo. Pois um povo que não cultiva a sua história e suas tradições, não existe. Por isso, somos contra a desnacionalização de nossa lingua, o aniquilamento de nossos costumes e tradições, impostas pelas nações dominantes. A certidão de nascimento de um povo, é seu dialeto.
Irmanamo-nos com todos os segmentos artísticos da cidade. O músico, pintor, teatrólogo, artesão, historiador, encontrarão na AcademiaPeruibense de Letras, o colo onde possam ninar os sonhos nobres da arte. A partir de agora, Peruibe - cidade que amamos-, não será apenas um ponto perdido no universo; mas, com certeza, o lugar onde o presente e o passado se unem, com vistas a um furutro promissor.
Ao deliciarmos uma leitura, podemos sentir na obra, traços da época e do local onde se desenvolve a história, na visão de seu autor. Ora, então pdemos afirmar que o literato (escritor, poeta, cronista), imortaliza os costumes, tradições e o comportamento social de sua época. Então, nós, membros desta Academia Peruibense de Letras, haveremos de relatar em nossas obras, as tradições de nosso povo, para que a história escrita ao longo dos anos, não se percam com o tempo. Desejamos, portanto, que a sociedade peruibense compreenda a magnitude desta instituição cultural, pois, a partir da fundação em 21 de novembro de 2004, passamos a fazer parte do parimônio de Peruibe SP - "Cidade da Eterna Juventude".
Neste momento sublime, os Acadêmicos: CArlos Alberto Berman, Celso MArques da Silva, Cleyde de Souza Silva, Ecilla Bezerra da Silva, Edson Muratori, Eduardo José de Sena, Edwaldo Camargo Rodrigues, Eugênia Flavian, Flávio Mecchi, Henrique Natividade, José Fernandes Aparecido Janelatto, MAria Luiza de Oliveira Freitas, Marcos Caramico, MAria Juliana Correa Pereira, Marta Zelia Zachar Fujita, Roosevelt de Almeida Santos, Thereza Adelina Barros Tavares, Vera Alves Mota, Wanda Regina Fiori, Washington luiz de Paula, Jairo Costa, José Guilherme Raimundo e eu, setimo-nos honrados com a diplomação e, acima de tudo, com a presença de todos, que vieram abrilhantar esta solenidade.
Finzalizando, senhores, senhoras, nobres confrades e confreiras, rogamos a proteção do Divino Criador, para que possamos cumprir com orgulho a missão de enobrecer a cultura. A imortalidade de nossas orbras, consgrará a emoção deste momento.
Está aberta a sessão.

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