segunda-feira, 21 de setembro de 2009

COTIDIANO

A manhã
Desperta
E a catedral
Acerta
O ponteiro do
Sol.

O meio dia
Corre
E a praça de
Porre
Vive um eterno
Sonhar.

A tarde
Esmorece
A cidade reza uma
Prece
No seio da
Rua.

A criança
Chora
Porque a noite
Implora
O seu sono
Final.

A madrugada
Delira
Enquanto a vida
Gira
Nas asas do
Tempo.

Campinas SP, 15 de setembro de 1981

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