Adão de Souza Ribeiro
Lembro lá da terra natal,
Onde tudo era encanto;
A vida seguia seu ritual,
O amor em cada canto.
Lembro do amor inocente,
De um desejo sem pecado
Querer que o peito sente,
Que só marcou o passado
Lembro beleza do sorriso,
Que encantava seu gesto
A vida um eterno paraíso
Do admirador modesto.
Lembro com tal clareza,
Era como se fosse hoje.
Que vi, minha princesa,
Tão bela, cheia de pose.
Lembro olhar de menina,
O cabelo bailar ao vento.
Seu desfilar pela esquina
Eu lembro, como lembro!
Peruíbe SP, 31 de
maio de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário