sábado, 11 de maio de 2024

O PROFETA DO CAOS

 

Adão de Souza Ribeiro

                        Eu não quero ser mensageiro do apocalipse. Apenas pretendo expor minha visão sobre o que vem acontecendo no mundo e, principalmente, no Brasil. Primeiro, é preciso analisar de quem é a culpa das tragédias que vem assolando o nosso planeta. Não adianta transferir a responsabilidade para a natureza, pois ela continua sendo a mãe amorosa, mesmo diante das agressões que vem sofrendo.

                        Em sete dias, Deus criou a terra, isto é, no primeiro, a luz; no segundo, o céu; no terceiro, terra seca e vegetação; no quarto, corpos celestes (sol, lua, estrelas); no quinto, animais aquáticos e as aves do céu; no sexto, o os animais sobre a terra e o homem, à sua imagem e semelhança; no sétimo, Ele descansou. Nota-se, portanto, que aos poucos, Deus foi criando com carinho, isso para não esquecer de nenhum detalhe.

                        Ao criar homem e mulher, Deus ordenou que eles se multiplicassem e dominassem tudo que havia sobre a terra. Apaixonado pela sua criação, Deus entregou a chave da sua obra ao homem, dando pleno poder a quem não merecia tamanha honraria. A prova disso, é que tempos depois, estando no Jardim do Éden, o casal desobedeceu ao Pai Celestial e, por isso, foram expulsos.

                        Após serem expulsos e por não gozarem das benesses do Criador, foram obrigados a trabalhar, isto é, comer com o suor do próprio rosto. Então, na busca da alimentação, passaram a fazer um monte de bobagens, como por exemplo, devastando a natureza, provocando incêndio, derrubando árvores e matando animais. A partir de então, fizeram uso do poder para praticarem o mal. Eu creio que Deus se envergonha de sua maior obra, o ser humano.

                        Ao depararmos com vendavais, secas, escassez de alimento, tsunamis, maremotos, terremotos, furacões, enchentes, vulcões, aquecimento global, extinções de animais e peixes, incêndios, devemos entender que é a ira de Deus, diante da violação de tudo o que Ele deu de mão beijada ao ser humano. Mas o que está acontecendo e que nos choca, ainda não é tudo, ou seja, é apenas o princípio das dores.

                        Quando Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” Gênesis 1:26-28, quis dizer: “Façamos o homem, propenso ao bem e ao amor”. Mas o homem, ao deturpar o desejo de Deus, embriagou-se de ganância, luxúria e maldade; por isso, até hoje, sente-se um deus, com direito a destruir tudo, que Deus criou com calma e amor.

                        O triste episódio da enchente, que devasta o Estado do Rio Grande do Sul, é o retrato vivo, do que pretensiosamente estou narrando. Enquanto os brasileiros se irmanam para salvar os nossos irmãos gaúchos, os governantes poderosos, em busca de conquistarem terras alheias, embrenham-se em guerras intermináveis. Isso Ocorre, por exemplo, entre Israel e Palestina entre Rússia e Ucrânia.

                        Para falar sobre os tempos modernos, uso como referência a minha infância. Vejo que nestes tempos modernos, o homem afastou-se de Deus e, ainda, esfriou o amor. Pai matando filho e vice-versa, irmãos matando irmãos e violência contra idosos e crianças.

                        Igreja tornando-se balcão de negócios, onde padres e pastores loteiam o céu, para o cristão ser salvo, sendo que ele paga muito caro. Usa-se a fé, como desculpa, para atrair fiéis incautos. As religiões constroem igrejas faraônicas e seus líderes vivem de luxurias. Lembre-se de que Jesus Cristo não tinha onde morar; vestia-se com uma túnica e um par de sandália; pregava de porta em porta e não usava rede de televisão.

                        As tragédias que se passam ao redor do mundo, são os primeiros sinais do fim dos tempos e estou certo de que não vai demorar. Deus salve nossas almas!    

 

Peruíbe SP, 11 de maio de 2024.                                                     

 

 

 

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