Adão de Souza
Ribeiro
Me corrói por dentro
O amor tão capenga.
Há anos não lembro
E parece uma lenda.
Eu sofro dia e noite,
Isso me faz tão mal.
É o vento em açoite,
Que surra o canavial.
A imagem me visita,
Calada vai embora.
E na sua vinda e ida,
Saudade me devora.
Se eu não esquecer.
Do que me tortura,
Eu viverei sem viver
A vida sem loucura.
Por que tanto apego,
Ao que nunca existiu?
É como a água do rio,
Que partiu logo cedo.
Peruíbe SP, 20 de
outubro de 2023.
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