terça-feira, 11 de abril de 2023

A POBREZA

 Adão de Souza Ribeiro

 

Sabe, tantas vezes eu chorei

Com muita fome e com frio.

Pedi ajuda a madre e ao frei,

Mas a pobreza é algo hostil.

 

E desesperado, bati na igreja,

Pois doía tanto minha barriga

De dízimo cheio era a bandeja.

O padre: “Deixa de cantiga! ”.

 

E batendo de porta em porta

Fui no comércio e nas casas,

Nossa dor a ninguém importa

Lá dizia: “Calma, isso passa. ”

 

Cheguei no casebre modesto

O senhor alegre me atendeu.

Deu roupa e comida confesso

Era Jesus Cristo, filho de Deus!

 

Peruíbe SP, 10 de abril de 2023

Um comentário:

Professor Aloísio disse...

Que Deus o abençoe e proteja ✋🙏 meu amigo, suas palavras confortam a ti e quem às lê, isso é caridade...