Adão de Souza
Ribeiro
Quisera que os pais fossem eternos,
Não partissem para o desconhecido
E que os vossos amores fraternos,
Soassem como canções ao ouvido.
Quisera que rissem das peraltices,
Do filhinho brincando de infância.
Que o amor eterno nunca partisse,
Deixando um rastro de lembrança.
Quisera que os dias fossem deles,
Que se renovassem a cada sorriso.
Que a sua felicidade à flor da pele,
Florisse feliz no jardim do paraíso.
Quisera que o seu corpo já arcado,
Não sofresse tanto os infortúnios.
E que a incansável luta do passado,
Não tornasse um homem taciturno.
De lembranças, não viver sozinho,
Peço à Deus tirar-me desta agonia.
Bradar numa voz de eterno carinho:
Dizer “Dia dos Pais” é todos os dias!
Peruíbe SP, 11 de
agosto de 2022.
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