sábado, 11 de setembro de 2021

 

TORTURA

         

 Não sei por que me tortura, mulher.

Nas madrugadas frias não me deixa

E fazes do coração o que bem quer,

Brilha nos sonhos, tal qual a gueixa.

 

Quero esquecer-te, não sei se devo.

O teu corpo exala sedutor perfume.

 Penso que o amor é algo longevo.

Brilho resplandece como vagalume.

 

Desde a infância, tu vives em mim.

A tua doce lembrança me encanta,

E não sei por que vivo triste assim

Às vezes é deusa, noutra és santa.

 

Se tu me queres, abraça-me forte.

É o que humilde apenas eu peço.

Não tortura, seja minha consorte.

E eu te farei rainha do meu verso.

 

Peruíbe SP, 11 de setembro de 2021.

 

 

 

Nenhum comentário: