De tic tac ele quieto caminha
Conta o tempo sem despertar
O amanhã que logo avizinha
É o barco que desliza no mar.
Na cadência do velho badalo
Hora chega e não tem pressa
Mas o futuro vai num estalo
Dorme. O sonho permaneça.
Deixa-o cantar o jeito lento
Eu peço, não dê a ele corda.
Ele pode acelerar o tempo,
Lenta a vida se transborda!
De tic tac em tic tac, assim
Toada, o pendulo vai e vem.
Um dia vida
chega ao fim
Lá se vai eu, você também.
Peruíbe SP, 26 de setembro de 2021.
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