Adão de Souza
Ribeiro
Carminha chega toda emburrada,
Com motivo, não tenho certeza.
Presa em si e não deve ser nada,
Nem tomou seu gole de cerveja.
Bendito seja, o que há com ela?
Passos largos e o olho lacrimeja.
Lá no leito jardim de primavera,
Eu sei acalmar a minha princesa.
Ela assim, como toda mulher.
Tem seu momento rompante.
Sei muito bem o que ela quer,
Pois a conheço de tresantonte.
E fizemos amor, tanto frenesi.
De loucura, perdemos a linha.
Depois daquela bela noite ali,
Não vi braveza em Carminha.
Peruíbe SP, 11 de julho
de 2020.
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