Adão de Souza
Ribeiro
Só o poeta finge,
Que ama e sofre.
O olhar de lince,
Sabe dar o bote.
Só ele sabe amar
Sem temer nada.
Ele desafia o mar
Numa só guinada.
Com uma caneta
Risca sua palavra
Brinca com letra
Dor nada escapa.
Mas se faz verso,
Cheio de lirismo.
É o seu universo,
Seu romantismo.
Ele sofre e ama,
Mulher ausente
Rola só na cama
Amor que sente!
Peruíbe SP, 09 de
fevereiro de 2024.
Nenhum comentário:
Postar um comentário