domingo, 7 de janeiro de 2024

A JANELA

 

Adão de Souza Ribeiro

Da janela de minha casa,

Eu contemplo a natureza

Por isso pare, sinta e veja

A sua beleza e sua graça.

 

Vejo a rua que caminha,

Alegre, calma, silenciosa

Feliz toda cheia de prosa

Parece não estar sozinha

 

Olho uma linda morena,

De corpo belo escultural

Perco o foco, passo mal

Que de longe me acena.

 

A janela do meu casebre,

Vive assim sempre aberta

Sem trinco e sem tramela

Forte não há quem quebre

 

Da janela de onde moro,

Diviso além do horizonte

Olho o futuro e o ontem,

E o lindo pássaro canoro

 

Casa é presente de Deus

Sem luxo e os assoalhos

A janela são meus olhos

A casa humilde, sou eu!

Peruíbe SP, 07 de janeiro de 2024.

 

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