Adão de Souza
Ribeiro
Da janela de minha casa,
Eu contemplo a natureza
Por isso pare, sinta e veja
A sua beleza e sua graça.
Vejo a rua que caminha,
Alegre, calma, silenciosa
Feliz toda cheia de prosa
Parece não estar sozinha
Olho uma linda morena,
De corpo belo escultural
Perco o foco, passo mal
Que de longe me acena.
A janela do meu casebre,
Vive assim sempre aberta
Sem trinco e sem tramela
Forte não há quem quebre
Da janela de onde moro,
Diviso além do horizonte
Olho o futuro e o ontem,
E o lindo pássaro canoro
Casa é presente de Deus
Sem luxo e os assoalhos
A janela são meus olhos
A casa humilde, sou eu!
Peruíbe SP, 07 de
janeiro de 2024.
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