Adão de Souza Ribeiro
Aninha era muito fogosa,
Pois isso também eu acho
E tinha o perfume da rosa
Mas muito fogo no facho.
Se sentia cheiro do macho
Ela ficava toda assanhada
E corria rápido ao abraço,
Beijos até de madrugada.
Fazia amor sem cansaço,
E doava de corpo e alma
Delirava com o orgasmo,
Feliz coração se
acalma.
A Aninha tinha virtudes,
A outra fêmea não tinha.
Sabia amar em plenitude
Ela nunca estava sozinha.
Ela gemia de tanto prazer
Fazia calor no seu regaço
Só o amor puro florescer
Lá nos poros e no espaço.
Ela se despia com leveza
Fazia homem de capacho.
Se possuía tinha a certeza
De que era o cabra-macho.
Afrodite se inspirou nela,
Para ser a deusa do amor.
Não havia uma tão bela,
Com doce cheiro de flor.
Aquela fogosa da Aninha
Do coração tem o pedaço.
Mora até hoje na casinha,
Onde sofro e não disfarço.
Peruíbe SP, 13 de
junho de 2023.
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