Adão de Souza
Ribeiro
Por quanto tempo ainda
Eu viverei este flagelo?
Antes que o dia se finda,
É o que eu mais espero.
Por quanto esta labuta,
Desafiará o meu corpo?
E quem será que escuta
Que não sou mais moço.
Pois a vida que desafia,
Só para ver se sou forte.
Se me vencer a agonia,
Eu parto rumo ao norte.
A dor que me atormenta
Oh, mãe cadê a senhora!
Alma chora, a fé aguenta.
Sei, não é chegada a hora.
Ainda por quanto tempo,
Carregarei o peso da cruz
E caminharei em silêncio.
Até ver o brilho da luz??
Peruíbe SP, 27 de
junho de 2023.
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