terça-feira, 6 de setembro de 2022

O PEDIDO

 

Adão de Souza Ribeiro

Que a poesia não me abandone

Verso não venha fugir de mim.

Poeta seja esse meu sobrenome

Que amor rima do início ao fim.

 

Que não adormeça meu sonho

De sempre poetizar que é belo

Perder o sono não me oponho

Não seja branco meu caderno.

 

Que cada lágrima a ser vertida

Durante a labuta de um poema

Faça prevalecer sentido da vida

Que o verso viva a cada fonema.

 

Que a estrofe não seja obsoleta

Sem deixar de ser um mecenas

Poesia voa na asa da borboleta

Até que o poeta saia de cena!!

 

Peruíbe SP, 06 de setembro de 2022

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