Adão de Souza
Ribeiro
Por que esse amor desvairado,
Esse desejo assim e sem limite?
Por não esquecer velho passado
Será que cometi terrível delito?
Por que eu não apago da mente,
Jeito de andar e olhar angelical?
Esse sofrer de menininho carente
Ao meu coração já faz tanto mal.
Por que me seduziste manhosa,
Esse jeito puro como nada quer?
Vem para mim e deixa de prosa,
Eu quero te amar e fazer mulher.
Por que vieste morar neste peito,
Um lugar simples, mui acolhedor?
Neste sonhar lindo, eu me deleito.
Aconchego no teu corpo em flor.
Peruíbe SP, 15
de maio de 2021.
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