Adão de Souza
Ribeiro
Não sei por que te amo tanto assim
Mulher, certo que tenho para mim,
Que sou alguém, sem nenhum juízo
Por isso que eu tanto me martirizo.
Por que me apego assim de repente
Sem medo e feito a criança inocente
No berço a procura de mais carinho,
Fugindo da solidão, de ficar sozinho.
Agora vou prometer para eu mesmo,
Que não viverei neste desassossego.
Ser livre como o cantar do rouxinol,
Batendo asas rumo ao lindo arrebol.
Amar-te menos, bem na hora certa.
Deixar de ser louco, sonhador poeta.
Viver o dia a dia e mais a realidade.
E de vez, esquecer o que é saudade.
Preciso mudar de rumo e de prosa,
Pois no jardim há mil flores e rosa.
Sofrer não muda a beleza do lugar
Quer um conselho? Para de chorar.
Peruíbe SP, 08 de
abril de 2021.
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