Adão de Souza Ribeiro
Vou arrumar as malas, sair por ai
Assim sem destino, sem um rumo
Sem tempo para chegar ou partir,
Fugir das regras e perder o prumo.
Dormir ao relento, sem esse apego
Comer as frutas na beira da estrada.
Viver cada momento. Tarde ou cedo
Fazer tudo que apetece e me agrada.
Já cansei e de ser puro e tão correto
Eu preciso descobrir novos mundos.
Estou cansado das mesmices, certo?
Busco os sentidos mais profundos.
Não desarrumo as malas de viagem
Porque não sei para onde é que sigo
Nas minhas andanças e na paragem
A vida é que me leva e não o amigo.
Peruíbe SP, 09
de dezembro de 2020.
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