domingo, 6 de novembro de 2011

VELHA CAMINHADA

La vai um homem cabisbaixo, quieto;
Pela solitária estrada do pensamento
Vaga em seu sonho e sem rumo certo
Sem pressa caminha pelo seu tempo.

Olha as flores, ao longo do percurso,
E as aves numa canção orquestrada.
Se o passado lhe pregou peça, susto
Ele descansa no colo da madrugada.

Na caminhada, cumpre seu destino,
Rabisca poesias, retrata seu mundo.
Sabe que a vida é um sopro divino,
E que só o amor é que move tudo.

Viaja em paz no verdejante campo,
Da infância pendurada na lá parede.
A saudade do passado o deixa tonto,
Como peixe distraído preso na rede.

Peruibe SP, 06 de novembro de 2011

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