Quando a delicada mão do destino
Presenteou-me com o teu coração,
Fiz daquele instante, um doce hino.
O do teu olhar a mais bela canção.
Lembro com ternura do teu olhar,
Que sem querer encontrou o meu.
E teus lábios, os meus a procurar
Na sede do beijo voraz, meu Deus!
Naquele dia, Deus se fez presente
E de presente, me deu o teu amor.
Para que tu fosses amada, sempre
Como a natureza, que ama a flor.
Teu corpo, em brasa e em chama,
Dizia que estava traçado o futuro
E teu desejo pedia, amor me ama
Que serei sempre tua, assim juro.
Naquele dia sagrado, dei-te a alma
E todo o amor preso no meu peito.
Tua ausência, mulher, só se acalma.
Na calma das caricias deste teu leito!
Peruíbe SP, 20 de novembro de 2011
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