Adão de Souza
Ribeiro
Lembro, dá arrepio.
Ao ver tanta beleza
No corpo da tigresa.
Em uma noite de cio.
Uma fera tão bravia,
Com sua garra felina.
Era fera, era menina.
E me devorar, queria.
Seu olhar penetrante,
Brilho que hipnotiza
A minha Mona Lisa,
A seduzir seu amante.
Com os dentes afiados
Marca o seu território.
Sou a presa e imploro,
Cuida deste seu amado.
No quarto me espreita
Como faz na floresta.
Se fugir não me resta,
Vem comigo e se deita.
Peruíbe SP, 13 de
junho de 2024.
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