Adão de Souza Ribeiro
Quantas vezes te desejei,
Quantas noites em branco
Sonhei tanto que era o rei.
Eu acordei só e em pranto.
E até hoje me atormentas,
Com teu rosto belo e puro.
O coração com paciência,
Espera a olhar no futuro.
Tempo passa só o desejo,
Que permanece e ardente
Aquece feito um lampejo
A tua imagem na mente.
Se como rei eu te suplico
Que fujas e sem piedade
E esqueças que eu existo
Que morei na tua cidade.
Que não sejas o martírio
O meu amar tanto assim
Pois só tu és meu colírio,
Que faz tão bem a mim.
Quando não tiver força,
E não lutar mais por ti.
Que saibas, linda moça
É que triste, eu já morri!
Peruíbe SP, 16 de
fevereiro de 2023.
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