Meu amor morreu,
Na beira da estrada.
De que, meu Deus?
Não sei, de nada.
Creio de inanição
Assim de repente
Ou do coração
Um tanto carente.
Muito perdido
Sem leme e proa
Longe, esquecido
Triste, quieto, atoa.
Passou a sua vida
Cheio de promessa
Feito um eremita
Hoje, o que resta?
Morreu o amor
De morte breve
Se houver flor,
Traga, pois serve.
Se ele ressuscitar
Nas asas do colibri
Que seja para amar
Minha eterna Eli.
Peruíbe SP, 24 de novembro de 2013
P.S: Dedicado a Elisangela Martins de Lima, minha eterna
namorada
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