domingo, 24 de novembro de 2013

O AMOR QUE SE FOI


Meu amor morreu,

Na beira da estrada.

De que, meu Deus?

Não sei, de nada.

 

Creio de inanição

Assim de repente

Ou do coração

Um tanto carente.

 

Muito perdido

Sem leme e proa

Longe, esquecido

Triste, quieto, atoa.

 

Passou a sua vida

Cheio de promessa

Feito um eremita

Hoje, o que resta?

 

Morreu o amor

De morte breve

Se houver flor,

Traga, pois serve.

 

Se ele ressuscitar

Nas asas do colibri

Que seja para amar

Minha eterna Eli.

 

Peruíbe SP, 24 de novembro de 2013

 

P.S: Dedicado a Elisangela Martins de Lima, minha eterna namorada

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