O poeta que não sonha, não é poeta
É barco triste, sem rumo e à deriva.
Um ser trôpego, calado e sem meta
Nada sabe do mundo e nada da vida
Vê além de seus olhos e de sua era
Sofre quieto e nas suas árduas lidas
Não tem vaidade, pois nada espera
E se alimenta de versos e de rimas.
O poeta embriaga de doces utopias
Como se morrer do mesmo veneno
Imortalizasse-o em lindas fantasias
Desejos do seu coração pequeno.
Traduz as alegrias, velhas penúrias
Esculpidas em estrofes tão divinas
Envoltas de beleza, tantas luxurias
Meu Deus, assim será a sua sina!!!
Peruíbe SP, 08 de outubro de 2011
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