O amor não tem pressa, espera
Feliz e calmo, o beijo tão distante
Ele vive de sonhos e de quimeras
A nada se prende, é um retirante.
O amor dorme na paz do silêncio
Pois nada deseja, deste mundo,
Senão a caricia suave do vento,
A tocar seu corpo quieto, mudo.
O amor sabe ser muito paciente
Porque ele é belo, doce e divino
Ele tem a dimensão do presente
Escondido num verso, num hino.
O amor se embriaga e se delicia
De um olhar, uma carícia, toque
Sem isso ele jamais sobreviveria
É de amor que o amor se move.
O amor se cala, diante da amada
E se expressa apenas pelo olhar.
Percorre assim a noite enluarada
Como o rio em busca do mar!!!
Peruibe SP, 10 de outubro de 2011
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