De advogado pra padeiro;
Padeiro, procurador;
Tal feito, por ser pedreiro,
Eis conseguiu, sim senhor!
Da massa que nasce o pão
Surge o professor ligeiro;
De um pulo, na contramão,
Faz-se ele também padeiro.
Cabra macho, do carneiro
Pra vaca foi um pulo só;
Viu-se logo grão leiteiro,
Não aqui: no cafundó.
Está servido o pão e o leite,
Sem café pra não ter cheiro;
É de poucos tal deleite,
Mas é do povo o dinheiro.
Poema escrito por Washington Luiz de Paula
São Paulo SP, 25 de junho de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário