sábado, 13 de outubro de 2007

VIDA

A vida é bela,
Diz o profeta.
É louca,
Canta o poeta.
É santa,
Confessa a virgem.
É mistério,
Descobre o cientista.
É infinita,
Lembra o imortal.
Mas que vida é essa:
Que sufoca o amor
E apunhala
O sonho de felicidade.
Que grita
E que se cala,
Sem nada dizer.
Que briga
E que se esbanja,
De tanto prazer.
Que se perde
Em cada esquina
E segue a sina,
De meretriz.
Que nasce
No berço da ilusão
E que envelhece
De solidão.
Se me pregar
Uma peça;
Quero morrer
Na paz,
De um verso.
Isso tanto faz!

Peruibe SP, 03 de abril de 2005
18:30 horas

Nenhum comentário: