sábado, 13 de outubro de 2007

PENSANDO BEM

Há quanto tempo
Não ouço o cantar
Do Bem-Te-vi
No alto da paineira.
Não vejo o desabrochar
Das lindas magnólias
No jardim de casa.
Há quanto tempo
Não sinto o beijo
Carinhoso do vento
No meu rosto.
Ou o forte abraço
Da verde esperança
No corpo cansado.
Há quanto tempo
Não contemplo a lua
Bela e solitária
Despida para mim.
Ou o longo caminho
Percorrendo a estrada
Do amanhã.
Há quanto tempo
Não toco o lábio
Sedutor da madrugada
Ou, sem receio;
Os fartos seios,
Da minha amada.
Há quanto tempo
Vivo o eterno sonho
De que este instante
Não há de demorar.
Que espera boba,
Meu Deus!
Peruibe SP, 10 de janeriro de 2005

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